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Banda Municipal em 1969: na foto, José Bet Netto (04) rege mais uma apresentação. Obs.: Estou aguardando o nome completo dos mais membros desta composição. |
José Bet Netto (*02/05/1917 // †17/08/2006) nasceu em Linha Trajano, município de Antônio Prado – RS, filho de Angelo Bet e Carolina Vanzzeto Bet. Viveu sua infância junto com seus pais, avós e seus 14 irmãos menores. Entre 9 e 10 anos foi estudar na sede do distrito Nova Roma, onde morou com o Padre da Paróquia, que lhe proporcionou vários ensinamentos: a catequese, coroinha, sacristão, e outras devoções, além de ter que aprender o latim e português, pois até então só falava o italiano, e estudar o regular até o 4⁰ ano, a cantar cantos simples e gregorianos conforme as notas e iniciou ali suas primeiras notas musicais que passaram a ser sua afeição e paixão por toda a vida.
Aos 15 anos (em 1932), juntamente com seus pais foram morar na Colônia
Santa Bárbara, hoje município de Bituruna, onde construíram sua morada com
ajuda de conhecidos. Continuavam sempre atuantes e participativos nas
atividades da igreja. José fez parte do coral, que naquele tempo era em latim,
e aprendeu a tocar clarinete para ajudar na execução dos cantos.
Entre os anos 1937/1938, foi trazida para a colônia Santa Bárbara uma
banda do Rio Grande do Sul que lá estava desativada. Angelo Bet, pai de José,
fazia parte desta banda e conhecia todos os instrumentos.
Com a chegada da banda, os interessados começaram a se mobilizar para
reativar a banda no Paraná. O maestro foi Rodolfo Mazzarolo, conhecido como
“Batarão” e os demais integrantes foram: Angelo Bet, seus filhos José, Ernesto
e João; José Tondello; os irmãos Dala
Costa; os irmão José, Francisco e Lourenço Nalon; Osvaldo e Édimo Pastro; Herminio Greselle e outros.
A equipe se reunia semanalmente para aprender as notas e arriscar as
primeiras valsinhas. A José, como havia estudado, coube a tarefa de organizar
um caderno com as pautas musicais para cada componente da banda. A cada nova
melodia a ser ensaiada, José atualizava os cadernos, um a um, passando as notas
e exercícios.
Os ensaios iam muito bem e logo começaram a participar e abrilhantar
festas da igreja e casamentos. Com o passar do tempo, os interesses pessoais e
dificuldades começaram a interferir nos ensaios e a banda começa a enfraquecer.
Alguns componentes se distanciaram, entre eles, José que foi servir ao exército
em São Loepoldo – RS. Era 1939, iniciava-se a Segunda Guerra Mundial, um período de muita angústias e incertezas.
A banda havia resistido, mas as dificuldades sempre permeavam. O velho
maestro Batarão, por motivo de saúde mudou-se da região. José, ao retornar do
exército, assumiu a equipe e passou a
exercer a função de maestro. A banda se fortaleceu e a maioria dos antigos
integrantes continuava firmes e atuante, porém, as dificuldades estavam sempre
por perto, depois de alguns anos a banda se acabou.
Na segunda gestão do Prefeito Farid Abrahão (1969 a 1973) novos instrumentos foram
adquiridos pela prefeitura com o interesse de reativar a banda juntamente com a
participação do Colégio Estadual. José assume novamente a função de maestro e
reativam a velha banda juntamente com a nova, incentivada pela prefeitura.
Nesta banda foram componentes: Osvaldo e Eduardo Bet, filhos de José; Joaquim e
Ernesto, irmãos de José; os irmãos Leozir e Linda Marcos Velho; Clodoaldo
Norille, José Marcon e (NO
AGUARDO DO NOME). Após alguns anos, a banda novamente acabou.
Mais uma tentativa se despertou... Na gestão do prefeito Paulo Roberto
Geyer renasce a banda, que teve novamente como incentivador e maestro o Sr.
José Bet Netto. A banda era constituída pelos seguintes componentes: Joaquim
Bet, irmão de José; Geraldo e Marcelo Bet, filhos de José; Lucilene e Lucimar
Sebben, netas de José; os irmãos Romilton, Ivanir e Rita Casamali; as irmãs Lore e Marivone Pereira e Adelino
Lourenço.
Esta banda (foto acima) abrilhantou a inauguração do ginásio de esporte “Paulo
Roberto Geyer” em setembro de 1981, bem como festas de inaugurações de escolas
no interior do município, e bodas de ouro de Fernando e Maria Conte. Mais uma
vez a banda se acaba...
Em 1998, O Professor Raulino Bertolini de União da Vitória, acompanhado
do professor Eziquiel, visitou Bituruna
com o intuito de reativar todas as
bandas da região próxima à União da Vitória. O professor Eziquiel, juntamente
com o apoio de José Bet Netto reativa a banda que se desempenhou com muito
êxito. Devido sua atuação exitosa, a
banda foi contemplada em 2002 com novos instrumentos doados pelo estado, conquistados
através de um projeto da FUNART.
Eram integrantes desta banda: Diego Marcon, Arlindo Marcon Jr. Odenir
Seledes, Jean De Bastiani, Ariele Stadler, Heloisa Stangherlin, Genivaldo e
mais tarde novos integrantes passaram a atuar: Alex Correa, Douglas Peroni, Marcos Eduardo
Rossoni, Suelen Franchin e outros...
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E a história continua...
(Em breve será disponibilizada a História recente da banda...)
faltou meu nome alex correa trompetista ao lado do douglas peroni
ResponderExcluirOlá, Alex. Já fiz a devida correção. Obrigado e grande abraço!!!
ResponderExcluirBom dia. Sentado lá atrás o primeiro da esquerda pra direita sou eu. Paulo Ricardo Claus.
ResponderExcluirAh lembrando que daquela época eu participo da banda até hoje... 20 anos depois. kkkk
ExcluirLembro me desse dia como se fosse hoje, com 11 anos iniciando minha vida na música tocando flauta doce, minha primeira apresentação. Eternamente grato aos ensinamentos do saudoso DIEGO MARCON, pessoa que levarei pra sempre na memória
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